Reencontros em Alanya, paraíso tropical Turco.

24 de setembro de 2011


Cheguei cedo em Isparta. Pelo que conversei com o meu anfitrião, ele só chegaria de noite, então eu teria que arrumar o que fazer até encontrá-lo, o que seria por volta das 8 da noite. Fiz de tudo, andei pela cidade, almocei num restaurante local, naveguei na internet roubada dos ônibus que paravam na rodoviária e, principalmente, dormi, dormi muito... no banco da rodoviária. Excelente!

Acabei encontrando o Josef perto do apartamento dele. Ele é um estudante checo fazendo intercâmbio na Turquia. É também um viajante experiente, conseguindo viajar muito com orçamentos ridiculamente apertados. Com ele moravam dois rapazes turcos que eram muito gente finas e fizeram da minha estada naquele apartamento uma experiência muito especial.


Com eles aprendi a jogar Tavla, o nome turco para o jogo conhecido no Brasil por gamão, que quase ninguém sabe jogar. O Josef acabou impressionado com a minha rapidez em aprender o jogo, acabei ganhando dele e de um dos turcos. Os turcos levam esse jogo muito a sério, então, perder para um estrangeiro, e pior, que acabou de aprender a jogar algo que eles jogam desde crianças, é inaceitável para eles. Enfim, o cara ficou putaço, mas acabou ganhando no melhor de cinco.


Ao final de dois dias segui viagem, meu destino era Alanya, onde encontraria a Ann-Louise, aquela que me hospedou em sua casa no norte da Suécia. Estava em Istambul quando recebi sua mensagem de que estaria na Turquia, bem, aumentei um pouco o meu caminho e segui ao seu encontro. Para isso arrumei de última hora um couch para ficar, e foi tão de última hora que eu já tava com a mala pronta pra seguir para Alanya quando parei na lan house e vi que tinha uma resposta positiva. Tudo pronto para seguir viagem: fui pegando carona, muitas delas até chegar onde queria.
A minha anfitriã desta vez seria a Dunja, uma alemã de grande coração que estava de férias com o namorado em um apartamento grandão e decidiu hospedar CouchSurfers, algo que é digno de aplausos. O namorado dela, Emre, um turco com pinta de galã era um cara bastante divertido com o qual bati altos papos.
Naquela mesma noite rolou uma super balada com um grupo de checas (uma mais gata que a outra) e três outras alemãs (a mais gatinha e assanhada tava acompanhada pelo primo do Emre). No dia seguinte fomos dar uma volta com duas das alemãs, a gatinha não foi, mas ainda assim o dia foi em divertido. Fomos a uma praia chamada Cleopatra Beach, onde dizem, ter sido escolhida por Cleópatra como a melhor praia do mundo (o que para mim é papo para atrair turistas, o que funcionou, aliás).
Balada

As tchecas uniformizadas

Emre e Dunja (á direita) o primo e a alemã gatinha (à esquerda).

As três alemãs.

O dia seguinte, reservei para ir ver a Lolo! Quando estive em sua casa na Suécia, ela me tratou como parte da família, aqui não foi diferente, agora toda aquela energia positiva e carinho vinha acompanhada daquela sensação de não nos vermos há tempos.
Foi ótimo também poder ter tido mais tempo para conversar com o Tomas, marido da Lolo, que estava trabalhando quando os visitei. Ele é um cara divertidissimo que me fez rir o dia inteiro. Estava lá também a outra filha da Lolo com o namorado, ela lindíssima, ele sempre com uma cara de mal humorado e entediado.
Foi um dia muito legal no qual ficamos a maior parte do tempo na praia e finalizamos com um delicioso jantar em um restaurante chique. 


Ao final me despedi da Lolo e de sua família sem esquecer de antes pedir-lhes que enviassem uma lembrança minha à Anni, uma amiga que me recebeu super bem quando estive por lá e com quem ainda me correspondo.
Ao final, acabei ficando mais um dia em Alanya, no qual fui à praia com a Dunja e segui mais tarde em viagem para a Capadócia, um lugar que parece de outro mundo.

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